sábado, 22 de novembro de 2014

Primeira análise metalográfica e Testes de dureza

     Na última quarta-feira (19/11), com as instruções do responsável Everton Santos, realizamos a análise metalográfica do primeiro tarugo fundido, cuja qualidade estava visivelmente comprometida, em meio à existência de macroporos. Este ensaio procura relacionar a estrutura do material com as suas propriedades físicas, o processo de fabricação, o desempenho de suas funções, dentre outros. Para facilitar o manuseio da amostra, evitar a danificação da lixa ou do pano de polimento e abaulamento da superfície, que dificultam a análise microscópica, foi feito o embutimento da amostra, utilizando resina sintética.

     Depois do embutimento, realizamos o lixamento da amostra, a fim de eliminar riscos e marcas mais profundas da superfície, dando um melhor acabamento a esta. Utilizamos lixas metalográficas não adesivas com valores de grana iguais a 180, 220, 320, 360, 400, 600, 800 e 1200. No intervalo entre o uso das lixas, nós secávamos a amostra com a ajuda de um secador para verificar, através de um microscópio, se os efeitos da lixa anterior já haviam desaparecido e, assim, podermos utilizar a lixa seguinte.

Amostra embutida
Lixamento

    Após o lixamento, foi realizado o polimento com a adição de alumina no pano de polimento. Durante esse procedimento, ocorre a remoção de material e arranhões sobressalentes do processo de lixamento. A amostra foi, então, limpada, secada novamente e analisada microscopicamente para verificar se ainda haviam arranhões. Por fim, foi realizado o ataque químico através de um composto de 2 ml de HF, 3 ml de HCl, 5 ml de HNO3 e 190 ml de H2O. Neste processo é possível realizar a identificação e visualização dos contornos de grão, através de um microscópio, e as diferentes fases na microestrutura.


Polimento
Secagem





      












Análise microscópica da amostra

Ataque químico

     Por fim, foi realizada a análise microscópica através de um microscópio digital. Desta forma, pudemos obter imagens da microestrutura do material na tela de um computador.


Análise microscópica

      Neste mesmo dia, realizamos o ensaio de dureza no laboratório de ensaios mecânicos com o auxílio do responsável Everton Silva, para obter a dureza brinell da primeira liga de alumínio fundida.


      
Máquina do teste de dureza
Corpo de prova após o teste de dureza

    No dia 21/11 (sexta-feira), realizamos outro ensaio de dureza, desta vez para obter a dureza brinell da segunda liga de alumínio fundida, utilizada para fundir as pré-formas. Aproveitamos o tarugo destinado à obtenção do pinhão para conseguir a amostra do teste de dureza, utilizando novamente a máquina de eletroerosão a fio do Laboratório de Mecânica de Precisão para efetuar o corte. Durante o teste, traçamos um perfil do raio da peça representado por pontos, como mostrado na imagem abaixo, para verificar se há uniformidade ao longo deste raio em relação à sua dureza.

Segundo corpo de prova após o teste de dureza
Estamos quase chegando na reta final, continue acompanhando os passos da empresa JHL2D Engenharia para mais detalhes!

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